Você confia nos estudos científicos que colocam a carne animal como indispensavel no cardapio?

sábado, 22 de agosto de 2009

Cuidados na Alimentação III

Vegetarianismo para as crianças


As crianças e os adolescentes necessitam de uma alimentação muito nutritiva e energética. No entanto, o seu estômago ainda é bastante pequeno. Para ter a certeza de que a criança está a ingerir as quantidades de energia necessárias para um eficaz desenvolvimento e crescimento, poder-se-á seguir uma dieta poli-fracionada, ou seja, que inclua várias refeições ao dia, com alimentos ricos em hidratos de carbono complexos, fibras, vitaminas e minerais, conjugando nos lanches da manhã e da tarde, cereais e frutas.
Encorajar as crianças a mastigar bem os alimentos é uma forma simples de contribuir para uma melhor absorção e aproveitamento destes. Com base nos mais recentes estudos nesta área, pode-se afirmar que as crianças que têm uma dieta baseada em frutas, vegetais, cereais e legumes, entre outros produtos de origem vegetal, desenvolvem-se mais saudavelmente do que crianças que fazem uma alimentação onívora.
Os bebês amamentados naturalmente, bem como os bebês alimentados a leite de soja especial, apresentam um desenvolvimento mais lento em comparação com bebês alimentados com fórmulas especiais à base de leite de vaca, o que sugere que existe uma proximidade entre a alimentação natural (leite materno) e a alimentação vegetariana (leite de soja), sendo esta a mais adequada ao ritmo natural de crescimento dos bebês. Tal como acontece com os bebês, as crianças vegetarianas apresentam um desenvolvimento menos acelerado do que as crianças não vegetarianas porque não incluem na sua alimentação alimentos nutricionalmente enriquecidos de uma forma artificial (como é o caso dos alimentos animais). Esta diferença é evidente durante a infância, mas dissipa-se na adolescência e não tem conseqüências negativas para estas crianças e para o seu desenvolvimento posterior.

"Bom, a criança vem crescendo e já não pode mais ser chamada de bebê. Pega comida no prato da mãe, sai com a titia, com a vovó, já-já vai para a creche, a escolinha, a casa dos amiguinhos. E aí? Como mantê-la vegetariana num mundo de creófagos?

O meu primeiro conselho é que os pais examinem-se profundamente quanto à sua certeza de que o vegetarianismo é a melhor opção — primeiro para si mesmos, depois para os filhos. Quem se propõe a educar uma criança precisa ter alguma segurança de que está fazendo o melhor para ela. Ainda que depois se mude de idéia, na hora de cada decisão é preciso tomá-la com firmeza, principalmente quando se trata de uma decisão tão importante quanto adotar hábitos alimentares diferentes — hábitos estes tão profundamente arraigados na nossa cultura que muita gente se ofende ao ver um vegetariano almoçar...

Digo tudo isso porque nós, vegetarianos, enfrentamos muita oposição quando o filho vai se largando dos nossos braços e entrando no mundo. Esta é a sina de todos os que adotam trajetórias diferentes da maioria, seja na alimentação, na religião, nos hábitos de lazer. E a gente precisa estar preparado e disposto a conviver com isso e a enfrentar as situações mais ou menos desagradáveis que com certeza acontecerão.

E aí? Como manter o filho vegetariano se a vovó, a titia, a babá, a professora, a mãe do coleguinha todas acharão um absurdo uma criança cujos pais, cruéis ou desinformados, impedem que coma carne? Afinal, o fantástico/o jornal nacional/o globo repórter mostram um médico/nutricionista/professor que diz que criança TEM de comer carne, senão fica desnutrida, senão sofre danos no cérebro, nos órgãos!

É preciso conversar com as pessoas próximas. É preciso deixar claro para elas como é importante a decisão que tomamos para nós e nossos filhos. Isso não tem receita. Cada um e cada relação que estabelecemos com cada um são diferentes. É por isso que precisamos ter segurança da decisão que tomamos, para passar esta segurança às pessoas que se relacionarão com os nossos filhos. Nem sempre será possível mandar ou conciliar. Na maioria dos casos, teremos de CONVENCER. E para convencer, é necessário estar convencido.

Depois, é preciso conversar com o próprio filho. Quando a criança começa a se relacionar com outras pessoas fora do lar ou mesmo com pessoas dentro do lar que comem de forma diferente dela, vai perguntar por quê. Mais uma razão para termos segurança da opção que fizemos. A criança precisa sentir como é importante para nós sermos vegetarianos. E isso não se consegue com palavras, só com atitudes.

E, se além de não dar carne ao seu filho, você ainda decidir não lhe dar açúcar refinado, balas, chocolates, danoninhos, biscoitinhos, quissucos, cocacolas e outras maravilhas da “alimentação” infantil, prepare-se, que o chumbo vai ser grosso. Eu que o diga.

Agora, algumas dicas práticas:

Para uma criança, qualquer criança, vegetariana ou não, é importante que a alimentação cotidiana seja rica e saborosa. Rica significa: variada, com nutrientes de todo tipo. E é importante que a comida das crianças seja suficientemente calórica. Se você usa cereais integrais, leguminosas, legumes, verduras e frutas regularmente, provavelmente será. Enriqueça as saladas dos filhos com bom azeite, castanhas ou nozes picadas, tahine (molho árabe de gergelim, muito rico em gorduras de excelente qualidade e proteínas). Sirva leguminosas variadas – feijões de várias cores, grão de bico, ervilha em grão, lentilha. Prepare os legumes com pouca ou nenhuma água (para lhes preservar o sabor), corte e cozinhe cada dia de um jeito diferente (em tirinhas, em rodelas, estrelinhas, no vapor, refogadinho com cebola ou cebolinha, no forno). Criança gosta de comida colorida e variada.

Faça-lhes também sanduíches com tahine, misso (pasta japonesa de soja fermentada, salgada, saborosa e muito nutritiva), tirinhas de cenoura crua, alface picadinho (grudarão no tahine e provavelmente não farão muita lambança). Prepare petiscos fáceis como bolinhos de arroz (arroz integral – pode misturar um pouco de misso ou sal e cebolinha picada, para dar mais gosto – amassado nas mãos e frito em óleo ou assado no forno), bolinhas de banana com aveia (facílimas de fazer: amasse bananas maduras, misture bastante aveia, forme bolinhas, leve ao forno em tabuleiro levemente untado), biscoitões de aveia (misture aveia e água em partes iguais, um pouco de sal, deixe descansar uns dez a vinte minutos, despeje aos poucos numa frigideira ou chapa em fogo baixo, espere assar e soltar – fica crocante, uma delícia).

Eu fazia muito bolo de farinha de arroz: farinha de arroz integral (toste o arroz na frigideira seca até ficar dourado e cheirando bem, deixe esfriar, bata em pequenas quantidades no liquidificador ou use um moedor); coloque a farinha – misturada com sal ou açúcar mascavo, a gosto – numa fôrma com buraco levemente untada com óleo, ponha água até um dedo acima da farinha, deixe a farinha absorver a água toda; tampe a fôrma e asse em banho-maria, no fogão ou no forno. Estando seco e assado, desenforme e sirva.

Tudo isso, com mais uma fruta, serve para o lanche ou a merenda da escola e você pode enfeitar – juntar castanha de caju picada, passas de uva, banana-passa picadinha, pedacinhos de maçã. Use a sua criatividade.

E os almoços, jantares e festas em família? Um conselho: almoce, jante, faça uma boa refeição LOGO ANTES de sair de casa. Assim, com menos fome, a criança (e você também) não vai ficar tentada a se empanturrar de coisas que a gente preferiria que ela não comesse. Outro conselho: se a situação permitir, contribua com alguns pratos – além de você e seu filho terem o que comer, sempre se consegue mostrar aos outros que, sem carne, preparam-se refeições deliciosas.

Há, nos livros e na internet, muita receita de comida vegetariana que agrada às crianças e até para quem segue uma dieta mais naturista, sem industrializados nem açúcar refinado, dá para preparar festas de aniversário capazes de deixar coleguinhas e mães deliciados. Quem me abriu os olhos para isso foi a Sonia Hirsch, com o seu “Sem açúcar, com afeto” – esta autora também tem um livrinho só sobre alimentação para crianças. Como dizem os americanos com os seus “disclaimers”: não tenho nenhuma relação nem ligação com a Sonia e não recebo comissão sobre as vendas dos seus livros; sou apenas uma consumidora satisfeita."

Por Beatriz Medina - Quase 30 anos de vegetarianismo
e-mail: beatriz@guiavegano.com

Fonte: Guia Vegano

Cuidados na Alimentação II


Alimentação do bebê


O melhor alimento para recém-nascidos é o leite materno. Se o bebê não puder ser amamentado, poderá optar pelos leites de soja especiais para bebês. Bebês vegetarianos que estejam a ser alimentados à base de leite de soja especial devem ser expostos à luz solar de fraca intensidade, durante passeios ao ar livre ao fim da tarde ou pela manhã, duas horas por semana, de forma a sintetizarem a vitamina D necessária. Alguns bebês, especialmente aqueles que vivem em climas frios, deverão beber leite de soja especial enriquecido com vitamina D. Mulheres vegetarianas que estiverem a amamentar devem ter o especial cuidado de consumir boas quantidades de alimentos ricos em vitamina B12, pois os níveis desta vitamina no leite materno são afetados pelas escolhas alimentares da mãe e são importantes para o bebê.
A partir do quarto ou quinto mês de idade já se poderão incluir outros alimentos na alimentação do bebê. A adição de novos alimentos deve ser feita lenta e gradualmente, adicionando um alimento de cada vez:

4 a 5 meses:
Alimentos ricos em ferro poderão ser adicionados, tais como os cereais enriquecidos. O primeiro cereal que deverá ser incluído na alimentação do bebê deve ser o arroz, podendo ser adicionado ao leite materno ou ao leite de soja especial.

6 a 8 meses:
Nesta fase deve fazer-se a introdução dos vegetais. Estes devem ser consumidos com uma consistência pastosa (bem cozidos e reduzidos a purê). Batata, feijão verde, cenouras e ervilhas são boas escolhas. Após a inclusão dos vegetais na dieta diária, as frutas deverão ser o próximo alimento a incluir nas refeições diárias do bebê. Frutas em purê, como as bananas ou os pêssegos maduros, e sumos de fruta – por exemplo, sumo de maçã – são formas eficazes de apresentar ao bi novos alimentos.

A partir dos oito meses:
Aos oito meses de idade, a maioria dos bebês já está pronta para incluir na sua alimentação bolachas, pão (e outros cereais secos) e alimentos protéicos, tais como o tofu (bem cozido e reduzido a purê), ou algumas leguminosas, como o feijão (bem cozido e reduzido a purê). A evolução de uma alimentação vegetariana cada vez mais variada e convencional, embora sempre com os devidos cuidados para que seja completa e equilibrada, deverá acontecer, a partir dos oito meses, exatamente como aconteceria se não fosse vegetariana – a única diferença que existe são os alimentos que os bebês comem, mas os processos de alimentação e crescimento são os mesmos.

Cuidados na Alimentação


Gravidez vegetariana


O embrião e o feto necessitam de energia para desenvolver-se no ventre da mãe. Esta energia é conseguida através do equilíbrio da alimentação materna. Muitas dúvidas persistem sobre a eficácia da alimentação vegetariana durante a gravidez – a suficiência de cálcio, proteínas, ácido fólico e de ferro na alimentação vegetariana de uma grávida suscita dúvidas freqüentes neste estado tão delicado que é a gravidez.
É importante ter consciência da relação entre a condição nutricional da mulher grávida vegetariana e o desenvolvimento do feto, pois há muito tempo que se sabe que a subnutrição da mulher grávida afeta negativamente as reservas nutricionais no seu organismo, o que implica o subdesenvolvimento do feto. Durante a gravidez, todas as necessidades nutricionais aumentam. No entanto, em termos calóricos, uma grávida precisa apenas de mais 300 quilocalorias (Kcal) extra (em relação à sua dieta anterior ao estado de gravidez) para satisfazer as suas necessidades energéticas. Durante esta fase, é importante escolher alimentos nutritivos que forneçam boas quantidades de fibras, minerais, vitaminas e proteínas, mas que, simultaneamente, apresentem baixas quantidades de gorduras e açúcares. As dietas vegetarianas baseiam-se na seleção de alimentos com as características acima referidas, apresentando-se como uma opção saudável também para esta fase da vida da mulher. O fato de estar grávida vai exigir um grande esforço ao corpo da mulher; no entanto, uma dieta vegetariana variada e equilibrada em nada prejudica a saúde da mulher grávida ou do feto. A maioria das mulheres vegetarianas grávidas apresenta ganhos de massa corporal dentro dos padrões considerados normais. Também os seus bebês apresentam massas corporais semelhantes a bebês de mulheres com dietas onívoras. No entanto, mulheres vegetarianas em período de gravidez devem estar atentas ao consumo de alguns nutrientes que são necessários em maiores quantidades nesta fase, nomeadamente:
Proteína
É necessária durante toda a gravidez, contribuindo para um rápido crescimento do feto e da placenta. Contudo, as suas necessidades diárias para uma grávida vegetariana serão apenas um pouco mais elevadas do que as de uma vegetariana não grávida, sendo, por isso, bastante fácil aumentar a quantidade consumida diariamente, através do aumento do consumo de produtos de origem vegetal fornecedores de proteína, como as leguminosas, o leite de soja, o tofu, o tempeh ou o seitan.
Ferro
As necessidades de ferro durante a gravidez aumentam bastante, não só devido ao aumento do volume sanguíneo materno, como também devido à formação do novo sangue do feto. Apesar de todos os processos fisiológicos que ocorrem e minimizam as perdas de ferro – como a inibição da menstruação e o aumento da absorção de ferro a nível intestinal–, as dietas vegetarianas para grávidas têm que ser bastante ricas neste nutriente. A escolha de alimentos como lentilhas, feijão, grão, legumes folhosos verdes e tofu, conjugados com boas fontes de vitamina C, como o sumo de laranja natural, levam a um aumento na biodisponibilidade do ferro, sendo, por isso, melhor absorvidos pelo organismo. Não são freqüentes casos de anemia em mulheres vegetarianas grávidas, pois a alimentação que têm, geralmente, fornece a dose diária recomendada de ferro. Ainda assim, é aconselhável fazer análises referentes a possíveis deficiências de ferro, para ter a certeza de que está tudo bem.
Cálcio
O cálcio é necessário para a formação dos dentes e do tecido ósseo no feto. Ao contrário do que se pensava antigamente acerca da possibilidade de ocorrer perda de tecido ósseo materno a favor da formação do feto, algumas pesquisas vieram a demonstrar que, durante a gravidez, a absorção do cálcio está aumentada, minimizando possíveis carências. Sabe-se que, desde que a dose diária de cálcio antes da gravidez tenha sido ingerida de forma a contribuir para uma adequada densidade óssea, não haverá necessidade de aumentar as doses de cálcio durante a gravidez. No entanto, grávidas cuja alimentação não forneça as quantidades mínimas de cálcio, vegetarianas ou não, devem aumentar o consumo de alimentos fontes de cálcio, tais como os produtos à base de soja, sumos de fruta enriquecidos, cereais, vegetais folhosos verdes e tofu.
Vitamina D
A vitamina D desempenha um papel importante na manutenção do cálcio absorvido pelo organismo materno. A quantidade de alimentos fontes de vitamina D que é necessário consumir depende da exposição à luz solar da mulher grávida, pois pode ser sintetizada através da exposição da pele ao sol. No entanto, a escolha de produtos alimentares como cereais de pequeno almoço e leite de soja enriquecido serão suficientes.
Ácido Fólico
Uma deficiência de ácido fólico pode impedir uma adequada formação do tubo neural, resultando em problemas no desenvolvimento do sistema nervoso ou do canal neural, sendo comum a existência de complicações como a spina bifida (espinha bífida). Tendo em conta que o tubo neural apresenta um desenvolvimento completo muito antes da maioria das mulheres se aperceberem de que estão grávidas, o ideal será que todas as mulheres em idade fértil consumam boas quantidades de alimentos ricos nesta vitamina. Alimentos como vegetais folhosos verdes são boas fontes de ácido fólico. De forma geral, as dietas vegetarianas são muito mais ricas neste nutriente do que as dietas não-vegetarianas; logo, grávidas vegetarianas conseguem facilmente obter a dose mínima diária de ácido fólico.
Vitamina B12
A vitamina B12 é necessária durante a gravidez para controlar a divisão celular e para uma eficaz síntese protéica. Pensa-se que as reservas de vitamina B12 maternas não estão acessíveis ao feto. Assim, a grávida terá que se assegurar de que as suas doses diárias desta vitamina estão a ser ingeridas. Para as mulheres vegetarianas, a escolha de alimentos enriquecidos com B12, como cereais de pequeno-almoço e alguns produtos à base de soja, são uma boa opção.
Zinco
As necessidades diárias de zinco aumentam para o dobro durante a gravidez. A deficiência de zinco tem vindo a ser relacionada com problemas graves durante o parto. A maior parte das mulheres, vegetarianas ou não, não consome as quantidades mínimas recomendadas de zinco por dia. Vários estudos apontam para a semelhança entre a quantidade de zinco obtida através da alimentação vegetariana e a alimentação onívora, sendo ambas ineficientes em relação ao zinco. Tendo em conta que o zinco é um nutriente importante para o crescimento e desenvolvimento, as mulheres grávidas devem incluir na sua alimentação diária uma maior quantidade e maior variedade de alimentos ricos neste nutriente. Legumes em geral, frutos oleaginosas e leguminosas são excelentes fontes de zinco.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Crueldade dos testes em animais




Testes em animais:


Todo e qualquer experimento com animais cuja finalidade é a obtenção de um resultado seja de comportamento, medicamento, cosmético ou ação de substâncias químicas em geral. Geralmente os experimentos são realizados sem anestésicos, podendo ou não envolver o ato da vivisseção.

Não é possível aceitarmos um comitê de ética para experimentação animal, pois consideramos que não existe ética nesse tipo de experimentação. Quando nos referimos aos animais, independentemente da espécie, raça, cor ou sexo, partimos do pressuposto que são vidas, sentem dor, medo e tudo mais que podemos sentir.

Diferentemente do que muitos pensam os animais não estão aqui para nos servir. É nosso dever respeitá-los e protegê-los como seres vivos.

Nem mesmo a utilização de animais na área médico-científica é justificável, uma vez que já se sabe que a utilização de animais em pesquisas é um retrocesso, um atraso na evolução científica, além de ser um grande desperdício de dinheiro público.

“De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra a pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação. Albert Sabin reconhece que o fato de haver realizado pesquisas em macacos Rhesus atrasou em mais de 10 anos a descoberta da vacina para a pólio.”

“As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado”

Já existem inúmeras métodos substitutivos eficientes e eficazes que podem e já estão sendo usados nessa área. Isso sem falar dos modernos processos de análise genômica e sistemas biológicos in vitro, que vêm sendo muito bem utilizado por pesquisadores brasileiros. Sem falar que culturas de tecidos, provenientes de biópsia, cordões umbilicais ou placentas descartadas, dispensam o uso de animais. Vacinas também podem ser fabricadas a partir da cultura de células do próprio homem.

A vivisseção envolve basicamente interesses financeiros e políticos, e nem tanto científicos como se pensava.

Quando um medicamento chega ao mercado, são os consumidores as primeiras cobaias de fato, independentemente da quantidade de testes conduzida previamente em animais. Somente os humanos podem exibir efeitos desejáveis ou colaterais na espécie para qualquer substância testada. A indústria vivisseccionista não apenas colocam em risco nossas vidas como impede que outras vidas sejam salvas.

fonte : PEA (projeto esperança animal).

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Fontes de Vitaminas "Vegetarianas"

Disponibilizamos neste post um lista de onde encontrar as vitaminas que os vegetarianos necessitam, esperamos que ajude.


Fontes de Proteínas: Ovos, lacticínios, castanhas, leguminosas e cereais.
(as dietas vegetarianas apresentam níveis mais baixos de proteína, mas isto até pode ser benéfico, já que o excesso de proteínas está associado à desidratação e a doenças como a osteoporose).

Fontes de Ferro: Amêndoas, castanhas, gema de ovo, leguminosas e hortaliças de folha verde-escura.

Fontes de Cálcio: Feijão, hortaliças de folha-escura, figos, castanhas, amêndoas.

Fontes de Zinco: Cereais integrais, feijão, nozes e sementes.

Fontes de Vitamina D: Ovos. Conseguimos sintetizar vitamina D a partir da exposição à luz solar.

Fontes de Vitamina B12: Ovos e lacticínios.Os vegans deverão consumi-la em forma de suplemento alimentar, porque esta só se encontra em alimentos de origem animal.

domingo, 16 de agosto de 2009

Vegetarianismo e nutrição

Consiência Vegetariana
Há diversas razões que levam uma pessoa a adotar uma dieta vegetariana, que vão desde não gostar de comer carne, passando por questões religiosas, até o respeito aos direitos dos animais. Os que são vegetarianos pelos animais geralmente optam também pelo veganismo, por ser uma filosofia mais condizente com os direitos animais.
É importante enfatizar que vegetarianismo não tem necessariamente haver com direitos animais, e que alguém pode ser vegetariano por qualquer outra razão.
Algumas delas são: de saúde, ecológicas, éticas, econômicas e religiosas.
Os vegetarianos não comem nenhum tipo de carne: de boi, de frango, de porco ou de peixe.


Tipos de Vegetarianos

Vegetariano: Define-se como a prática de não comer carne (aves, peixe, ovelha etc.) nem seus subprodutos (bacon, salsicha, presunto etc.), com ou sem uso de laticínios e ovos. O vegetariano não come nada que implique em tirar a vida de um animal. O regime vegetariano não é, pois, exclusivamente vegetal e seu nome não se origina de alimentação vegetal e, sim, do latim vegetus que significa "forte", "vigoroso", "saudável".

Ovo-lacto-vegetariano: não consome nenhum tipo de carne, mas inclui ovos e leite (e derivados, como queijo, iogurte etc.) em sua alimentação. Esta é a forma mais "popular" de vegetarianismo.
Lacto-vegetariano: não consome nenhum tipo de carne, mas inclui leite e derivados do leite (laticínios).

Vegano: os veganos excluem de sua alimentação todos os produtos de origem animal. Além de carnes, peixes, aves, laticínios (leite, manteiga, queijo, iogurte etc.), excluem ovos, mel, gelatina etc. Os veganos evitam o uso de couro, lã, seda e de outros produtos menos óbvios de origem animal, como óleos e secreções presentes em sabonetes, xampus, cosméticos, detergentes, perfumes, filmes etc.
O veganismo é mais uma filosofia de vida do que apenas uma opção alimentar.

Veg: apelido resumido de vegetariano; costuma incluir os veganos.

Vegetariano estrito: originalmente o mesmo que vegano; agora pode significar vegano ou vegetariano.

Nosso início ao vegetarianismo!




“A decisão de me tornar vegetariana não surgiu assim repentinamente. Desde pequena me preocupava com os animais e com o mundo, mas o acesso a informações sobre como tentar melhorar o planeta foram sempre precárias. Porém há um ano e meio atrás essa situação mudou. Foi quando eu aprendi mais sobre a filosofia vegetariana (com uma prima que na época estava tentando se tornar veg.) e então abri meus olhos para a causa animal. Ainda me lembro que no dia em que vi o documentário a carne é fraca decidi parar na hora de comer carne. Depois daquele dia o vegetarianismo mudou completamente o meu jeito de ver o mundo.” (Priscilla Nicacio, estudante/ativista, 16 anos).



“A minha decisão de parar de vez de comer carne foi bem rápida, não tinha muita noção do que eu estava fazendo, mais eu sabia que era por uma boa causa, depois de uma semana comecei a conhecer pessoas vegetarianas na Internet e como elas tinham mais experiência começaram a me passar mais informações, vídeos, documentários e etc. E me firmei mais ainda no vegetarianismo, hoje eu não consigo ser só mais um vegetariano eu quero ser um vegetariano que prega o vegetarianismo de forma ética e consciente.” (Breno Mota, estudante/ativista, 17 anos).